sexta-feira, 23 de maio de 2014

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DAS ARTES MARCIAIS NA REDUÇÃO DA AGRESSIVIDADE EM ADOLESCENTES, NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A violência e a agressividade são um dos temas mais vistos na mídia nos dias de hoje. Sempre se podem ver tais atitudes em estádios de futebol, em bares, em festas e no ambiente familiar. E o que se torna ainda mais comum é a prática dessas atitudes no ambiente escolar. Isso pode ser explicado como um reflexo da sociedade que cerca a escola e seus alunos, tornando esse problema mais amplo do que se imagina. As crianças de certa forma, acabam sendo influenciadas, sejam pela mídia, pelos amigos ou parentes a fazer o mesmo. Cria-se uma imagem positiva sobre essas práticas, sendo interpretadas como “maneiras” e “legais”. E aqueles que não fazem o mesmo, são tachados de bobos e covardes. Todas as escolas apresentam casos de agressividade entre os alunos. Não importa se são colégios públicos ou colégios particulares, a violência juvenil está sempre presente, seja por atos de danos ao patrimônio, ou por xingamentos aos docentes, entre outros.
Em contra partida a essa realidade, estão as doutrinas e filosofias das artes marciais que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, pregam a não-violência e o auto-controle. A prática das artes marciais é vista como uma oportunidade que o individuo tem de agredir seu próximo. Isso pode ser atribuído à influência da mídia sobre as pessoas, divulgando filmes e desenhos animados que trazem essa mensagem errônea. Porém, ao adentrar em uma modalidade de arte marcial, o aluno praticante pode conhecer um mundo completamente diferente, com normas rígidas de conduta e disciplina, que auxiliam na formação moral do individuo. Assim como proposto nos PCN’s - Educação Física (BRASIL, 1998), a prática de lutas é caracterizada por uma regulamentação específica, a fim de punir atitudes de violência e deslealdade.


Autor: RENAN LEMOS PACHECO é Graduado em Educação Física (Licenciatura) pelo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos. Laboratório de Biociências da Motricidade Humana - LABIMH (PPGEnfBio/Unirio) desde Março/2012.

texto completo: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/3732/2614

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